Para comemorar seu aniversário, o restaurante lança marca de vinho próprio e menu comemorativo. Nesse especial, a restauratrice Ida Maria relembra a sua trajetória, com pitadas de ousadia e temperada com muita dedicação. O Due Cuochi é mais do que um negócio bem sucedido, é a realização de um sonho que ela compartilha com a filha e sócia Maria Virgínia, a equipe e com todos aqueles que têm o prazer de conhecê-lo.
Sócias, parceiras, amigas, mãe e filha. Essas duas mulheres empreenderam primeiro um restaurante francês, que além do prejuízo trouxe muito aprendizado e experiência. Mas o destino tinha outros planos. Segundo Ida, nesse período a cumplicidade entre elas foi maior ainda e relembra: “Desde o nosso segundo restaurante Maria’s Bar e Bistrô, seguimos nesse mundo da gastronomia, da cozinha e fomos entrando em outras aventuras”.
Acabaram migrando da culinária francesa para a italiana, que tem mais a ver com o paladar paulistano. Mas para Ida, independente da receita, cada prato é um prato e define: “o que produzimos no restaurante é artesanato puro! Buscamos uma cozinha impecável no sentido dos sabores e dos perfumes, não exatamente na disposição cuidadosa de um prato ao estilo da ‘nouvelle cuisine’, mas acho que acertamos nas quantidades generosas e na qualidade dos produtos. Desde o começo, queria um restaurante cosmopolita, como São Paulo”.
Parece que foi ontem, mas se passaram 20 anos. Acompanhe a trajetória, saboreie as histórias, deguste os detalhes e venha comemorar com a gente!
Estabelecido no cenário gastronômico de São Paulo, hoje o baile do Due Cuochi corre bem, mas não foi sempre assim. Ida conta que teve que criar a regra da harmonia entre salão e cozinha, para que a competição desse lugar à colaboração. Esse foi o princípio que orientou a montar o restaurante, e que definiu a opção de fazer uma cozinha aberta: “O Due Cuochi foi um dos primeiros restaurantes em São Paulo a ter uma cozinha aberta, onde os clientes veem os cozinheiros trabalhando, e esse padrão foi replicado em todas as unidades”.
Estabelecido no cenário gastronômico de São Paulo, hoje o baile do Due Cuochi corre bem, mas não foi sempre assim. Ida conta que teve que criar a regra da harmonia entre salão e cozinha, para que a competição desse lugar à colaboração. Esse foi o princípio que orientou a montar o restaurante, e que definiu a opção de fazer uma cozinha aberta: “O Due Cuochi foi um dos primeiros restaurantes em São Paulo a ter uma cozinha aberta, onde os clientes veem os cozinheiros trabalhando, e esse padrão foi replicado em todas as unidades”.
Uma coisa muito gratificante em todo esse tempo, foi perceber que o Due Cuochi chegou à terceira geração de clientes, pais e mães, filhos e netos. Para Ida eles são a razão de ser do restaurante, apesar de não concordar com a máxima que o cliente sempre tem razão : “Nem sempre. Não aceitamos racismo e ofensas, isso não toleramos. Tenho alguns clientes que são muito fiéis e fazemos de tudo para atendê-los da melhor forma. Somos uma família que cuida de uma família de funcionários; esse acolhimento passa para os clientes, não tenho dúvida!”.
Estruturar um negócio do começo exige muita dedicação. Ao passar a maior parte do tempo no restaurante, foram criando laços com as pessoas que trabalham lá, e foram se transformando em amigos, em família. Para Ida, foi um processo natural porque afinar a equipe é um trabalho que exige atenção constante: “eu desenvolvi um método de treinamento e assim fomos aprimorando nossos colaboradores. E lá se vão 20 anos ! Atualmente eu consigo olhar, sorrir e achar bonito aquilo que a gente construiu. Daqui há 10 anos espero ver o Due Cuochi florescendo, dando novas floradas. Concebemos o restaurante para São Paulo e ele veio para ficar !” finaliza.
Estruturar um negócio do começo exige muita dedicação. Ao passar a maior parte do tempo no restaurante, foram criando laços com as pessoas que trabalham lá, e foram se transformando em amigos, em família. Para Ida, foi um processo natural porque afinar a equipe é um trabalho que exige atenção constante: “eu desenvolvi um método de treinamento e assim fomos aprimorando nossos colaboradores. E lá se vão 20 anos ! Atualmente eu consigo olhar, sorrir e achar bonito aquilo que a gente construiu. Daqui há 10 anos espero ver o Due Cuochi florescendo, dando novas floradas. Concebemos o restaurante para São Paulo e ele veio para ficar !” finaliza.
Ida Maria é uma dessas mulheres admiráveis. Além de seu talento nato na cozinha, costuma dizer que a mesa é o lugar onde a gente vive mais o amor: “ O maior presente que posso dar a minha família e amigos é colocar na mesa uma comida gostosa, feita com carinho, sentar em volta e jogar conversa fora. Eu gosto de cozinhar porque gosto que comam a minha comida, e foi por aí que veio a ideia de fazer o restaurante.”
A vida tem suas artimanhas e o caminho nem sempre é reto, mas a intuição é certeira. No seu tempo de jovem, era muito difícil que as famílias aceitassem que uma filha fizesse essa opção: “Hoje o termo ‘chef de cozinha’ ganhou destaque no campo profissional, mas antigamente era diferente. Na verdade, todo bom chef é um bom cozinheiro!”
Formada em sociologia, entrou para a política, outra vocação que se revelou desde os tempos da faculdade, quando esteve ligada a movimentos políticos estudantis, que a levaram a ser exilada na França. De volta ao Brasil, é eleita vereadora por São Paulo [anos 80].
Foi em uma viagem a Paris que o destino armou mais uma de suas tramas. Lá reencontrou um grande amigo, Sílvio Lins, que veio a ser seu segundo marido: “A convite dele, voltei à França e nos casamos. Lá pude me dedicar profissionalmente à gastronomia. Fiz cursos e ao voltar para o Brasil, depois de tê-lo perdido para o câncer, realizei um sonho antigo de montar meu restaurante.”
Decidida, trabalhou com a sua própria força de vontade e sem saber ao certo onde tudo iria dar, apostou todas as fichas. Ela garante que hoje, olhando para trás, faria muita coisa diferente: “Me apaixonei pelo Due Cuochi, e começaria já pela cozinha italiana, buscando inspiração em todas as cozinhas do mundo, sobretudo na francesa. Queria muito ter sucesso, mas chegar até aqui, foi acontecendo.”
“Durante a infância a minha brincadeira favorita era cozinhar, não era boneca.”
Ida Maria FrankIda: Moqueca de camarão com peixe branco, porque me remete a Bahia, o cheiro da Praia do Forte, onde passei a minha infância e parte da adolescência.
Ida: Sílvio Lins, foi meu segundo marido e o grande amor da minha vida.
Ida: Prefiro um bom vinho! Um Sangiovese da Toscana, é maravilhoso. O Tignanello me encanta, e o Chablis também.
Ida:Tarte tatin, massa folhada com maçã, flambado com Amargnac. Le George, restaurante em Paris que tem a melhor torta.